terça-feira, 26 de maio de 2009

Saudade da Grécia...

Vou repetir a sessão Putumayo aqui. Não é só por força de ter acabado de adquirir esses dois novos álbuns, mas é pela especialidade dos mesmos que merecem um post no blog.

A música grega tem um quê de especial que não é possível definir. São entonações diferentes, a maneira como as palavras são pronunciadas, o instrumento de cordas (lembram-se do filme Zorba, o Grego?), é realmente preciso experimentar para entender um pouco dessa melodia.

Este álbum merece elogios. A composição da vez traz uma sensação de bem-estar, com efeito subliminar alegre, teletranportando-nos ao mundo grego (ah, que saudade!).

Como pensar na Grécia e não lembrar do velho Sócrates, tão fabuloso em seus ensinos, ainda hoje não totalmente compreendidos. “Sócrates, como o Cristo, nada escreveu, ou pelo menos nada deixou escrito. Como ele, morreu a morte dos criminosos, vítima do fanatismo, por haver atacado as crenças tradicionais e colocado à verdadeira virtude acima da hipocrisia e da ilusão dos formalismos, ou seja: por haver combatido os preconceitos religiosos. Assim como Jesus foi acusado pelos fariseus de corromper o povo com os seus ensinos, ele também foi acusado pelos fariseus do seu tempo— pois os que os tem havido em todas as épocas, — de corromper a juventude, ao proclamar o dogma da unicidade de Deus, da imortalidade da alma e da existência da vida futura. Da mesma maneira porque hoje não conhecemos a doutrina de Jesus senão pelos escritos dos seus discípulos, também não conhecemos a de Sócrates, senão pelos escritos do seu discípulo Platão” (in O Evangelho segundo o Espiritismo, introdução, cap. IV, trad. Herculano Pires).

Greece: a Musical Odissey, pela coleção Putumayo, como dito no álbum, “lendas e estrelas ascendentes da música grega executadas animadamente e músicas de assombração que ligam os mundos antigo e moderno”.

Saudações.

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