domingo, 17 de fevereiro de 2008

Retorno

Tudo uma questão de física quântica. Pode-se dizer que não estive por aqui ultimamente, mas uma parte de mim nunca se desconectou das linhas aqui iniciadas, do portal aqui aberto para esparramar um pouco dos meus pensamentos-emoções ao longo das ondas de um blog.
Sim, tudo bem, confesso que descumpri uma das minhas próprias regras, de uma atualização semanal dos meus escritos. Contudo, tomando a mesma visão do parágrafo acima, não quebrei nenhuma regra. Apenas adaptei-me a uma passagem da minha própria vida. O distanciamento, portanto, deve ser visualizado por meio de uma perspectiva alienar do espaço-tempo. Ou seja, fui, mas voltei. Demorei? Que nada, sempre estive por aqui!
Tratemos, pois, do que interessa.
Essa semana assisti uma entrevista na Cultura de um respeitado físico quântico, Dr. Amit Goswami. Esquivando-se das perguntas programadas (para não dizer outra coisa) e das posturas fálicas dos entrevistadores (muito mal-educados por sinal!), aquele indiano de pequena estatura (física), pele azeitada, olhar profundo, mas doce, com seu chapéu e roupas que o declaram como alforriado da vaidade e dos excessos do materialismo contemporâneo, deixou a sua mensagem de integração e mudanças de paradigmas (devemos abandonar os velhos paradigmas).

Sempre vi e ouvi a Eugênia falar do Goswami, eu também assisti Quem somos Nós e O Segredo, aliás, virei “fã do segredo”, comprando o livro e tudo mais (não vou entrar no mérito aqui se contribui ou não para o “$egredo” dos escritores). Mas até então eu não havia tomado coragem de aprofundar, com um olhar mais atento, as construções e conceitos trabalhados pela Nova Ciência (New Science), na qual se insere a Física Quântica.
Energeticamente impulsionado pela fala amiga e cativante do Dr. Goswami, nesse domingo resolvi retirar da gaveta A Janela Visionária e li, pela primeira vez, o subtítulo do livro: Um Guia para Iluminação por um Físico Quântico.
A Nova Ciência vem abordar, sob a visão da própria ciência, a vida e suas circunstâncias no seu todo, no seu sentido universal, mas com a revisão dos paradigmas antigos e da forma de analisar os próprios aspectos da vida. Entre as definições derrubadas, o renomado físico quântico ressalta que NEM “tudo vem da matéria”, além de tecer rápidas linhas sobre as implicações invisíveis sobre nossos pensamentos e caminhos nesta Terra.
Eu acredito nisso: integração. E, como sagitariano que busca, eu acredito (e gosto) da mudança de paradigma. Dias atrás li uma reportagem sobre um pesquisador americano que desenvolveu um projeto para tornar os EUA livres da necessidade do petróleo. Sua pesquisa abordava uma nova matéria de combustível, bem como a conscientização da população americana sobre o seu uso (remodelando o pensamento sobre qual combustível utilizar em seu veículo). Num prazo aproximado de 30 anos, o país todo (com todos os seus milhares de habitantes) estaria utilizando essa nova tecnologia. Afora o aspecto absurdamente interessante da matéria, o que mais me chamou a atenção foi a principal fala do cientista sobre a sua pesquisa: “é necessária uma revisão do que entendemos por combustível. A utilização do petróleo deve ser tratada como ‘produto obsoleto’, assim com hoje já não utilizamos diesel para acendermos uma lâmpada”. A propósito, não foi dito na reportagem se o Governo Americano se interessou pela pesquisa.
Gosto de ver que ao longo dos continentes desse nosso Planeta, muitas vozes já reclamam atenção sobre a necessidade da revisão de conceitos, da mudança do nosso olhar sobre o que acontece, sobre o que aconteceu e sobre o próprio futuro dos atos hoje praticados.
Tudo é integração. A nova forma de pensar, os novos conhecimentos, sejam científicos, filosóficos, espirituais ou puramente materiais (até estes já mudaram).
Eu acredito nisso. Você não?
Voltarei com mais depoimentos sobre o assunto conforme o desenrolar das páginas do livro.... sintam-se livres para as suas opiniões. A proposta de hoje é bem quântica: venham para quadra comigo.