quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tempo novo à vista!

Hoje é um dia especial, 15 de abril. Aos que me conhecem e conhecem dos meus arredores, sabem que a especialidade do dia é marcada (também) pela presença da minha alma-estrela.

E é em homenagem à essa estrela querida que escrevo esta mensagem, explicando o porque do também.

Sim, como um anunciante que vê a terra após longos dias (meses!) no mar, tempo novo à vista, exprime o meu coração com toda a sua força.

Nessa rápida passagem na amada Terra, muitas são as lições que precisam ser entendidas para que sejamos mais essência, mais ser, mais nós mesmos, moldando-nos com maior precisão ao projeto inicial, quando amorosamente foi lançada a semente da centelha divina no centro de nosso ser. Aí está mais uma das belezas do Criador. O momento pode ser duro, mas nos purifica, nos ilumina, nos deixa mais leves (um viva ao paradoxo!).

Hoje é dia de festa. Festa pelo conquistado e festa pelo porvir, na entrega e na certeza de que somos cuidados e de que tudo será providenciado na medida do que precisamos para dar conta do nosso recado reencarnatório. Ninguém carrega além de suas forças, do contrário, Deus, que é todo bondade e justiça, não seria justo, seria? É dever atentar: a premissa precisa ser adequada à realidade. Enquanto não tomamos ciência da bondade, da beleza e da misericórdia do Criador, concluímos em falácias e ilusões, caímos no equívoco em nos considerarmos joguetes de um destino amargo. O nosso destino, o destino de todos, é a felicidade e somos nós quem tomamos o passo rumo à ela.

Sim, viemos para cá para nos depurarmos e sermos, porque ainda não somos (na completude do termo) e não seremos questionados pelo que fizemos ou deixamos de fazer como outros, mas sim porque não fomos nós mesmos*.

Deixemos a centelha que insistentemente pulsa, brilhar sobre o nosso ego. Na lembrança de Mandela, deixemos brilhar a nossa luz, pois, a nossa luz não nos assusta mais.

Saudações! 

* “Reb Sussia em seu leito de morte, agitava-se de forma angustiada. Seus discípulos assustados inquiriram seu mestre sobre seu comportamento. Reb Sussia disse: "Estou com medo. Com medo do tribunal celeste. Não que tenha medo de ser questionado sobre porque não fui um profeta ou um líder carismático e realizador como Moisés, pois posso sempre esclarecer que não sou Moisés. Não tenho medo tampouco que me questionem porque não fui como o sábio Maimonides, que com seu trabalho mudou a compreensão de uma geração e de todas as que se seguiram. Posso novamente esclarecer que não sou Maimonides. Mas tenho muito medo, verdadeiro terror que me perguntem: "Sussia, porque você não foi Sussia?”. Extraído do texto Rosh Há Shana de Benjamin Mandelbaum.

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente temos uma estrela em nossas vidas! bençãos à esse casal maravilhoso.
Em breve nos veremos.
abço fraternal
Stella