terça-feira, 7 de abril de 2009

Fonte das boas ideias e de um bom dia (uma boa vida).

Estava aqui a refletir... por vezes nos colocamos em tão pesada sintonia energética que só atraímos problemas. Quem não conheceu alguém (ou foi alguém) que só vivia reclamando, com expressões pesadas e tormentosas - frases repetidas como "comigo só dá m...", "tinha que ser comigo!" e outras do gênero.
Eu mesmo ontem não estava com os pensamentos nas alturas (mais para "funduras"!!). Mas é preciso mudar. Fazer o movimento, sair do corredor dos maus pensamentos - que se acumulam com uma rapidez absurda - e atravessar a ponte, ficar do lado da Luz.
Somos humanos frágeis, e o Criador sabe disso, entende e não nos julga. Mas nos aplicamos o peso da amarga-amargura, da incredulidade, do desespero em nossas vidas.
É realmente preciso mudar. Dizem que quando se está bem tudo - ou quase tudo, pois se aceita o destino/programa da vida do jeito que ela é - dá certo. É fato: nós atraímos aquilo que repetidamente pensamos e, principalmente, somos conduzidos pelos sentimentos que estão por trás desses pensamentos. Não adianta dizer que a pessoa que está preocupada com $$ vai atrair $$. Não é assim que funciona. Qual é o sentimento por detrás desse pensamento? Existe sim a necessidade do dinheiro, mas o que está presente com mais força, qual o sentimento presente, a fartura/abundância ou o medo/escassez?? Conforme o sentimento, tem-se o resultado. É desse jeito. Assim como você, vi (e vivi) isso na pele. Agora não mais.
O que acredito é que tudo não passa de uma simples questão de hábito, raciocínio e entendimento.
A grande parte dos ocidentais foi inconscientemente educada segundo um padrão equivocado da estrutura do pensamento-sentimento. É preciso mudar essa estrutura, reaprender a forma de pensar e lidar com os pensamentos e vontades. A grande parte dos orientais têm consciência de que um mal pensamento acarreta uma má consequência não para o outro, mas e precisamente para si mesmo.
Da mesma forma que aprendemos essa forma desequilibrada e ignorante sobre como pensar e o que nossos pensamentos podem fazer (positivamente) por nós, precisamos introjetar a maneira positiva de olhar a vida e suas situações. De ver o que existe de belo mesmo naquilo que momentâneo parece feio. Difícil? Esse é o primeiro obstáculo a ser quebrado. A mania de dizer que é difícil.... quem disse isso? Para quem tem esse pensamento estruturado na fartura e na bem-aventurança, difícil é fazer o contrário, difícil é produzir ondas de venenos contra si mesmo, obstar o seu auto-crescimento e o alcance da sua própria felicidade.
E se falar parece mais fácil, vamos colocar o ensino em prática. Vamos tornar esse o nosso hábito. Uma vez entendido como funciona e como podemos ter excelentes resultados em nossas vidas – inclusive e mais importante, ser possível alcançar um padrão de felicidade contínua – a decisão de optar por essa rota acaba sendo óbvia, não é mesmo? Afinal, por quanto tempo ainda queremos sofrer?

4 comentários:

Eugênia Pickina disse...

Tem razão, meu querido. Um bom começo é por meio do bom pensar... Talvez seja isso que tenha tentado dizer Schopenhauer: "se a vida é sofrimento, a melhor vingança é viver bem". E na condição de transparente à transparência, procurar iluminar-se por dentro para possibilitar-se um caminho rumo à autonomia. Obrigada pelo seu retorno! Bjs. E.

Jossânia disse...

Nossa Marcos, uma grata surpresa. Um blog despretencioso e ao mesmo tempo com textos extremamente ricos e atraentes. Adorei! Parabéns! Carla

Anônimo disse...

Marcos amigo...que bom que vc voltou a escrever! vc e a Eugênia nos trazem ensaios que valem para um bom começo de dia e oferecem oportunidade para muitas reflexões. Não pare mais....estarei sempre por aqui espreitando tudo....

abraço fraternal

Luiz Veloso disse...

Adorei o conteúdo, Marcos, especialmente o post sobre sua a degustação de música.

A última música que me prendeu assim foi a sinfonia 96 de Haydn, som que me atraiu tanto pela qualidade instrumental quanto pela história.

Se não conhecer, vale a pena escutar!
Quando Haydn tocou-a pela primeira vez, ao fim da apresentação o público não se contentou em apenas aplaudir de pé, foi em massa cumprimenta-lo no palco, livrando as poltronas. Então, de repente, um candelabro gigante, daqueles antigos dos teatros, caiu sobre a área da platéia que, abismada com o corrido, entendeu a magnífica sinfonia de Haydn como a salvadora da fatalidade que se evitou. Alguém gritou, "Milagre!" e foi por este nome que a música foi conhecida desde então. E naquele dia, a bela música salvou algumas vidas.

Algumas músicas, como a 9ª de Beethoven, são forjadas em circunstâncias tão especiais que se tornam, assim, poderosas frente aos fatos e sentidos. As vezes, um verdadeiro milagre.

Um abraço e saudades,

Luiz